Através de imagens como esta retirada de http://desmotivado.com/2009/06/01/drogas-2/ é que temos mais uma visão de quanto o uso de algumas substâncias é letal a nossa saúde/vida.
Entristece-me ao ver e ouvir propagandas de apelo a algo que deveria ser enraizado a todos desde o momento de geração, ainda no útero, a fim de continuarmos de uma forma mais pura a dádiva da vida.
Esquecendo dos conselhos e exemplos vistos, alguns de nós se lançam mais cedo ao encontro da morte e do desconsolo, onde buscam a paz interior esquecem-se dos detalhes que fazem a diferença na real felicidade.
Importando-se apenas com o modelo ditado por “amigos” aos quais já nem lembram quem são e onde os conheceram.
São relatos conforme as palavras do Sr. Correto Áster.
Reconheci o cheiro quando iniciei, tomei a coragem de seguir e me entregar de corpo e alma ao sabor, ao odor e principalmente as sensações desta oitava maravilha do mundo, que na minha opinião deveria ser a primeira.
De maneira inexplicável em pouco tempo a sensação mais e mais forte, atraia-me a seu encontro e deixava meu corpo paralisado com a sua presença. Minha alma esquecida em algum canto de meu coração lacrimejado por atos insanos que eu cometera de maneira espontânea e impulsionado pela pressão (a qual cedi por fraqueza) de pessoas conhecidas e respeitadas por meu meio de contatos e amigos.
As experiências aflorando ao dinamismo de tudo poder conquistar apenas sentindo um odor mágico, que facilita e transforma tudo, mas que..., se certa forma..., não mais me satisfazia como antes, faltava algo.
E foi que certo dia quando eu estava a espera de nada, que mesmo sem ser convidado, um conhecido (pois não lembrava quem era) disse que iria me ajudar e injetou com uma agulha retirada de seu braço um líquido aparentemente inofensivo que segundo ele era um “remedinho” qual ele usava todos os dias.
Foi neste momento que senti uma paz interior e algo me rodeando e pedindo para que eu saísse dali, que eu fosse embora, para longe. E logicamente eu obedeci a meus instintos e continuei, deixei aquele conhecido terminar de me “medicar”, acabando com meus problemas e me entregando uma sensação melhor do que a anterior, e a sensação de alívio juntamente com a voz calma, sumiram.
E foi sumindo minha visão nítida da vida, turva permaneceu enquanto os segredos do universo pareciam inertes a meus sentidos, apenas sonhava com o hoje que não existe e o amanha que nem sem se irá acontecer.
Mais e mais, sem rumo certo, me vi coberto pelo desespero quando em certo momento não relutei em apresentar outra imagem deste ser terreno, apesar dos momentos em que estava “normal”, sem as reações de meus “remédios” eu sentir e ouvir aquela voz, eu nunca pensei em parar, estava bom, sumia mesmo que momentaneamente, mas sumia com meus problemas.
Alguns dias depois, sem mais necessitar de nada, pois neste mundo já não estava. Conheci o Dono da voz que por muito tempo tentou me guiar, estava Ele, de olhos vermelhos a chorar e braços sangrando, com vários furos de agulhas, e da mesma forma de sempre Ele me disse palavras doces e confortadoras.
Eu não sentia mais nada de dor ou de pressão pelos problemas da vida, mas Ele por outro lado, continuou pagando por meu erro e de meus conhecidos.
Diôzer R. Dias