Goteja o orvalho enquanto amanhece
Choram flores das mais diversas cores,
Pela alegria do sol nascente
Resplandece a natureza a renascer.
Como todo começo, iniciou-se o inverno
Frio inconstante com um vento incessante,
Varrem os dias, e as noites a fora
Desconfortando uns e alegrando outros.
Permanecem os velhos cabides ambulantes
Pessoas que vão e vem, ora quente, ora frio,
Com seus vastos casacos a cortar ruas
Apenas a face nua recebe o beijo do amanhecer.
Não fosse pelos motivos naturais
A necessidade de renovação dos seres,
A natureza teria feito tal estação
A imensidão de vários prazeres.
Esfria a palma e aquece a alma
Desencontram-se os sentidos,
Aflora a vontade de momentos únicos
Ao inalar gotículas de orvalho.
Resplandecentes a navegar
Tocam todos que encontram,
Elas anunciam a alvorada
Nos, nos despedimos da morada.
Diôzer R. Dias
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