"As imagens a frente nos remetem a ilusão de conhecermos o tudo de tão pouco espaço, num ângulo de visão distorcido quanto a realidade dos caminhos tomados ao longo da vida. A vivência de tempos nos transmite a certeza do ontem e a bravura do hoje, mas não pode nos mostrar o caminho do correto amanhã. Os versos em suas variadas formas, demostram de forma única a cada um de nós, as maneiras de levar a frente a maior incógnita do mundo, a vida! - Sintam-se a vontade para comentar ." O autor.

terça-feira, 21 de junho de 2011

AMANHECER DE INVERNO

Goteja o orvalho enquanto amanhece
Choram flores das mais diversas cores,
Pela alegria do sol nascente
Resplandece a natureza a renascer.

Como todo começo, iniciou-se o inverno
Frio inconstante com um vento incessante,
Varrem os dias, e as noites a fora
Desconfortando uns e alegrando outros.

Permanecem os velhos cabides ambulantes
Pessoas que vão e vem, ora quente, ora frio,
Com seus vastos casacos a cortar ruas
Apenas a face nua recebe o beijo do amanhecer.

Não fosse pelos motivos naturais
A necessidade de renovação dos seres,
A natureza teria feito tal estação
A imensidão de vários prazeres.

Esfria a palma e aquece a alma
Desencontram-se os sentidos,
Aflora a vontade de momentos únicos
Ao inalar gotículas de orvalho.

Resplandecentes a navegar
Tocam todos que encontram,
Elas anunciam a alvorada
Nos, nos despedimos da morada.
Diôzer R. Dias

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