Bolhei olhares pra um norte
Que com muita sorte será meu rumo
Ao compasso de um minuano
Vou quebrando orvalho, devagarito.
O pingo a um compasso lento
Vai reforçando minha ancia em relento
Eu vou apressando o passo
Enquanto o sol desponta no alvorecer.
É a geada que se torna orvalho
É o inverno que muda o ciclo da vida
Ao passo que o sol desponta...
É a ida destorcida pelo pranto
É o acaso inundado ao descampado
Um companheiro bem encilhado
Pelo cusco baio amadrinhado
Nunca me leva onde eu quero
Mas sempre onde eu preciso.
Com as diferenças das fronteiras
Formando os pelos da indiada peleadora
É a vida amadrinhadora que renasce
Nesta alvorada, amadora.
Diôzer R. Dias
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