Vive a inconstância de atos
Em relatos que a suspiros,
Mal traçados de suas linhas bem escritas
As manuscritas frases e pensamentos,
Perde-se ao relento de seus dessabores
Vividos a amores não esquecidos.
Percebe e relata com um olhar penetrante
O coração de seu amante eterno e incapaz,
Não tens o rosto de rapaz por ser frio
A um assovio mesmo vindo do coração,
A eterna solidão que nunca teve sexo
Tão pouco o nexo de sua existência.
Trazes no rosto marcas da idade
Sua mocidade ainda por viver,
Sem um dia esquecer os momentos passados
Os beijos adorados de uma família,
Que como filia única trouce de berço
Um branco terço e aprendera a rezar.
Já fez quinze e já fez vinte e um
E eu sou apenas mais um dos vários...
E vários versos que ela irá ler
Relembrar ao ver as pessoas de seu caminho,
Com seu vestido lilás limpinho a esperar
O rapaz certo a enamorar e seu coração entregar.
Vive rodeada de sonhos loucos
Seus poucos amigos de confiança,
Fé, esperança, alegria e o poder de sorrir
Faz ouvir teu coração a bater,
E se sem querer escapar algum perdão
Agarre-o com a mão, e o de a quem merecer.
Um dia irá crescer e esquecer do que fez
Talvez das brincadeiras e dos versos,
Inversos a realidade por ti sonhada
Sinta-te abraçada sempre que precisar,
Não relutes em procurar se já escondeu
Teu eterno “eu” perante o espelho que reflete.
Quando olhar para trás e ver que esta acabado
Ao lado de seu amado relembra os momentos,
Os ventos das praias, as estradas e as alegrias.
Quando viria a imaginar o que fez?
Comece outra vez, trace outro norte,
Conte com a sorte, e continue em paz.
Diôzer R. Dias
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