Faço poesias contanto a minha verdade
É bárbara e crua a realidade
Quando não se fala em maldade
Mostro no rosto uma face pura
Que o mundo olha e jura
Suportar as dificuldades de tal altura
Trago no jogo do amor
Bem perto do peito uma flor
Pra segurar as lágrimas da dor
Tendo sempre meio de lado
Um laço que me foi apadrinhado
Por um peito magoado
Faço poesias lembrando uma vida
Que temos apenas de ida
Os ensinamentos de uma rude lida
Aprendendo nas coisas que trago
A respeitar a todo pago
Pra não receber um mate muito amargo
Sem respeitar convenções
Trago no peito as velhas missões
Lembradas envolta aos fogões
Uma ansiedade meio que me revolta
Quando do coração batem a porta
Para dizer que aquele tempo não volta
Faço poesias lembrando o passado
Aquele velho pala amarrotado
E os meus lenços amontoados
Não uso de versos não rimados
Para que o coração dos enamorados
Nunca fiquem abandonados
Aprendemos o pezinho a dançar
Do churrasco a gostar
E o chimarrão a cultivar
Conhecemos o brinco de princesa
A uma prenda tratar com leveza
A este pago gostar com certeza
Faço poesias para meus amigos
Mesmo sendo alguns antigos
Nunca me apresentaram inimigos
Pessoas que me trouxeram sorte
Ainda não me livraram da morte
Mas sempre sabem seu norte
Amigos de indiadas por demais
Lidam sempre por seus ideais
E não se entregam já mais
Dos mais longínquos pagos
Acreditam até em bruxas e magos
Buscando seus grandes afagos
Faço poesias para o tempo de agora
Que me mostra a realidade lá fora
E algumas coisas, não deixa ir embora
Tempo tardio ou repentino
Tira lágrimas dos olhos deste menino
Lembrando com orgulho de um hino
Tempo amigo e companheiro
Traz sempre consigo um herdeiro
E mostra-nos um pago hospitaleiro
Tempo de façanhas e intrigas mil
Que gosta muito de brigas a fio
Sendo da calma, curto o pavio
Faço poesias para meus amores
Que apesar de tantas dores
Nunca conseguiria guardar rancores
É como um vento uivando
Quando o coração gritando
Fica por ai vagando, e andando
Buscando uma forma de aparecer
Recostado em seu humilde ser
Aos pouquitos esta a crescer
Aprendendo mais e mais da vida
Foi traído por várias partidas
E consolado pelas experiências vividas
Faço poesias agradecendo
O quando venho crescendo
E dessa vida aprendendo
Buscando no Patrão Maior
Uma vida digna e melhor
Sem dos outros pensar o pior
Encontro na Senhora do pago
Todo aconchego e afago
Domando as agonias que trago
É esta fé que move montanhas
Conhece vozes estranhas
Que me ensina muitas manhas
Faço poesias para o Rio Grande
Pago bunacho e gigante
De imensas belezas por onde ande
Cultivando os costumes deste povo
Que vive a buscar um algo novo
Na roda de mate em que sorvo
Em meio a churrasco e chimarrão
Que vai repassado de mão em mão
Cultivando essa bela tradição
Me agrada o fogo de domingo
O bater de patas do pingo
E um truco cheio de respingo
Faço poesias não perdidas
Para as lembranças nunca esquecidas
De minhas experiências vividas
Lembranças de outras carreiras
De amizades realmente companheiras
Com uma grande confiança verdadeira
Não posso perde uma rimada
Ainda mais se engraçada
Tentando agradar a gurizada
Entrei em jogo corrido
Ganhando mais um amigo
Essa é a lembrança que levo comigo
Faço poesias porque me agrada
Acordar na madrugada
Sonhando com essa vida desgarrada
Poesias de histórias reais e irreais
Demonstrando as idéias e ideais
Sem usar de termos ilegais
A realidade de meus melhores amigos
Sempre me relembra os tempos antigos
Compreendendo os caminhos vividos
Me agrada escrever assim sem noção
Porque já encontrei no coração
Da amizade, a verdadeira razão.
É bárbara e crua a realidade
Quando não se fala em maldade
Mostro no rosto uma face pura
Que o mundo olha e jura
Suportar as dificuldades de tal altura
Trago no jogo do amor
Bem perto do peito uma flor
Pra segurar as lágrimas da dor
Tendo sempre meio de lado
Um laço que me foi apadrinhado
Por um peito magoado
Faço poesias lembrando uma vida
Que temos apenas de ida
Os ensinamentos de uma rude lida
Aprendendo nas coisas que trago
A respeitar a todo pago
Pra não receber um mate muito amargo
Sem respeitar convenções
Trago no peito as velhas missões
Lembradas envolta aos fogões
Uma ansiedade meio que me revolta
Quando do coração batem a porta
Para dizer que aquele tempo não volta
Faço poesias lembrando o passado
Aquele velho pala amarrotado
E os meus lenços amontoados
Não uso de versos não rimados
Para que o coração dos enamorados
Nunca fiquem abandonados
Aprendemos o pezinho a dançar
Do churrasco a gostar
E o chimarrão a cultivar
Conhecemos o brinco de princesa
A uma prenda tratar com leveza
A este pago gostar com certeza
Faço poesias para meus amigos
Mesmo sendo alguns antigos
Nunca me apresentaram inimigos
Pessoas que me trouxeram sorte
Ainda não me livraram da morte
Mas sempre sabem seu norte
Amigos de indiadas por demais
Lidam sempre por seus ideais
E não se entregam já mais
Dos mais longínquos pagos
Acreditam até em bruxas e magos
Buscando seus grandes afagos
Faço poesias para o tempo de agora
Que me mostra a realidade lá fora
E algumas coisas, não deixa ir embora
Tempo tardio ou repentino
Tira lágrimas dos olhos deste menino
Lembrando com orgulho de um hino
Tempo amigo e companheiro
Traz sempre consigo um herdeiro
E mostra-nos um pago hospitaleiro
Tempo de façanhas e intrigas mil
Que gosta muito de brigas a fio
Sendo da calma, curto o pavio
Faço poesias para meus amores
Que apesar de tantas dores
Nunca conseguiria guardar rancores
É como um vento uivando
Quando o coração gritando
Fica por ai vagando, e andando
Buscando uma forma de aparecer
Recostado em seu humilde ser
Aos pouquitos esta a crescer
Aprendendo mais e mais da vida
Foi traído por várias partidas
E consolado pelas experiências vividas
Faço poesias agradecendo
O quando venho crescendo
E dessa vida aprendendo
Buscando no Patrão Maior
Uma vida digna e melhor
Sem dos outros pensar o pior
Encontro na Senhora do pago
Todo aconchego e afago
Domando as agonias que trago
É esta fé que move montanhas
Conhece vozes estranhas
Que me ensina muitas manhas
Faço poesias para o Rio Grande
Pago bunacho e gigante
De imensas belezas por onde ande
Cultivando os costumes deste povo
Que vive a buscar um algo novo
Na roda de mate em que sorvo
Em meio a churrasco e chimarrão
Que vai repassado de mão em mão
Cultivando essa bela tradição
Me agrada o fogo de domingo
O bater de patas do pingo
E um truco cheio de respingo
Faço poesias não perdidas
Para as lembranças nunca esquecidas
De minhas experiências vividas
Lembranças de outras carreiras
De amizades realmente companheiras
Com uma grande confiança verdadeira
Não posso perde uma rimada
Ainda mais se engraçada
Tentando agradar a gurizada
Entrei em jogo corrido
Ganhando mais um amigo
Essa é a lembrança que levo comigo
Faço poesias porque me agrada
Acordar na madrugada
Sonhando com essa vida desgarrada
Poesias de histórias reais e irreais
Demonstrando as idéias e ideais
Sem usar de termos ilegais
A realidade de meus melhores amigos
Sempre me relembra os tempos antigos
Compreendendo os caminhos vividos
Me agrada escrever assim sem noção
Porque já encontrei no coração
Da amizade, a verdadeira razão.
Diôzer R. Dias
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