"As imagens a frente nos remetem a ilusão de conhecermos o tudo de tão pouco espaço, num ângulo de visão distorcido quanto a realidade dos caminhos tomados ao longo da vida. A vivência de tempos nos transmite a certeza do ontem e a bravura do hoje, mas não pode nos mostrar o caminho do correto amanhã. Os versos em suas variadas formas, demostram de forma única a cada um de nós, as maneiras de levar a frente a maior incógnita do mundo, a vida! - Sintam-se a vontade para comentar ." O autor.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

20 DE MARÇO


Era mês de março


Diôzer R. Dias / Juliane Bastos

Estava tudo planejado
Final de semana, rodeio
Tudo tão desejado.

Amigos, acampamento
Festas, bebidas e danças.
Estava tudo pronto
Pra começar as festanças.

Em uma tarde de sol
Ao longe eu avistei
Dois seres estranhos
Um deles eu gritei.

Rápido veio eles
Felizes a nos cumprimentar
Um era amigo de pouco tempo
O outro não consegui lembrar.

Falamos bobagens e rimos
E eles com algo na mão
Ofereceram a todos
E ninguém disse não.

Foram conversas sem sentido
Todos feitos loucos
Uma tarde diferente
5 amigos e um côco.

A conversa foi longe
E ninguém mais apareceu
Combinamos a noite
Que logo nasceu.

Tudo tem seu momento certo
Enquanto um não parava de falar
O outro de longe observava tudo
Então assim eu fui me apresentar.

Foram momentos marcantes
Naquele clima gostoso
Histórias engraçadas
Planos de se ver de novo.

Tornou-se algo inesquecível
Em uma tarde de sábado
Na despedida um até mais
E o gosto do inacabado.

A noite que chegou depressa
Trouxe à tona as imagens
Meio destorcidas
Com as brincadeiras e sacanagens

Entre uma dança ou duas
Uma nova despedida
Teria de recolher as coisas suas
Em um acampamento a revés

Voltaram de solavanco
Os dois seres diferentes
Um sempre a mostrar os dentes
E outro a conversar com os olhos

A amizade tomava conta
Sem o ímpeto de mais
Uma brincadeira como afronta
Foram abrindo baile os casais

Entre um carro e outro
Uma musica e outra
Trocando de pares
Com amizade, nada de afronta

Na penumbra da noite
Um beijo roubado
O som externo abafado
Pela atração no olhar

Ninguém sabe de quem partiu
Só sabe-se que aconteceu
Nos dois o mesmo arrepio
E um gosto de quero mais

O tempo parecia fugir
Por entre os dedos a agir
Com destreza, sem preocupações
Procurando sempre mais

Mais um abraço,
Mais um afago,
Mais um beijo
Mais e mais desejos.

Deixados entre ramos de flores
Os espinhos de saudades
Em meio a palavras e verdades
Para nunca ouvir um adeus.

Um comentário:

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Att. Diôzer Rodrigues Dias.