Olho pela janela buscando os olhos teus
Um reflexo traz algo, mas são os olhos meus
Busco te encontrar através do brilho das estrelas
Mas quanto mais imagino, mais sofro ao vê-las.
Piscam as estrelas conforme bate meu coração
É indomado e carente até então
Bate forte quanto mais penso naquele alguém
Mais forte bate ao lembrar que hoje sou ninguém
Tornei-me um ninguém nesse mundo de tantos
Trancado em meu quarto vejo-me aos prantos
Ao lembrar o que fizeram com nossos sentimentos
E ver que não pensaram em nossos momentos
Que foram profundos e eternos sonhadores
Busco um regalo da noite, inspiração para os amores
Sem perceber a noite me leva mais uma vez
A escrever sobre o que um alguém desfez
A noite é a inspiração dos poetas
É a musa que acompanha os profetas
É a minha dama que aparece iluminada
É a amiga que dos meus segredos, não conta nada
Torno-me escravo das estrelas cadentes
Sou gaudério apaixonado de coração incandescente
Buscando apenas no aconchego da noite fria
Um abraço apertado daquela guria
Noite que protege os amantes
Ilumina o caminho deste gaudério andante
Pois um dia ele cria coragem
E vai buscar ela mesmo em longa viagem
Vejo através dos quadros desenhados
Que emolduram a janela, bem traçados
O teu nome escrito entre as constelações
E viajo a imaginar-te nessas imensidões
Mesmo que estejas rodeada de nuvens escuras
Ou iluminada por trovoadas duras
Tu sempre serás a minha inspiração
Noite bela que me toca ao coração
Minha janela parece me fazer perceber
Que mesmo e buscando o saber
Tu nunca me revelarás toda a verdade
Mas te reverencio noite, sem maldade
O vidro da janela torna-se espelho
Quando o sentimento quase parelho
As inquietudes de uma vaga alma
Me fazem por um momento perder a calma
Irritado fico quando não a tenho
Busco nos céus apenas o desenho
De teu rosto emoldurado entre as estrelas
Dos quadros da janela que me deixam vê-las
O negro céu por mais escuro que esteja
Nunca conta-me quem me deseja
Por mais ímpeto que pareça
Ele apenas me diz: “esqueça”
Não acredito em acordes mal tocados
Pelos raros boêmios iluminados
Por algum candeeiro ou lampião
Vivem a tocar o que lhes toca o coração
Sempre que tu vens noite fria
Mesmo apesar de estar sombria
Eu te venero pelo teu poder
Compondo algumas palavras de meu ser
Uso o tracejado de tuas estrelas tantas
Como linhas para uma frase que me encantas
E escrevo mais e mais sem rumo certo
Querendo apenas um alguém por perto
Ah noite, se tu falasse por tua voz
Talvez hoje eu não estaria a sós
Com pensamentos em vezes vazios
E redigindo meus pensamentos frios
A tua madrugada que me embala
É a mesma rasgada a bala
Que minha alma sente
A maldade no coração dessa gente
Te vejo entre quadros pequenos
Noite que ofusca os venenos
E os transforma em textos altivos
Continuando assim, alguns poetas vivos.
Um reflexo traz algo, mas são os olhos meus
Busco te encontrar através do brilho das estrelas
Mas quanto mais imagino, mais sofro ao vê-las.
Piscam as estrelas conforme bate meu coração
É indomado e carente até então
Bate forte quanto mais penso naquele alguém
Mais forte bate ao lembrar que hoje sou ninguém
Tornei-me um ninguém nesse mundo de tantos
Trancado em meu quarto vejo-me aos prantos
Ao lembrar o que fizeram com nossos sentimentos
E ver que não pensaram em nossos momentos
Que foram profundos e eternos sonhadores
Busco um regalo da noite, inspiração para os amores
Sem perceber a noite me leva mais uma vez
A escrever sobre o que um alguém desfez
A noite é a inspiração dos poetas
É a musa que acompanha os profetas
É a minha dama que aparece iluminada
É a amiga que dos meus segredos, não conta nada
Torno-me escravo das estrelas cadentes
Sou gaudério apaixonado de coração incandescente
Buscando apenas no aconchego da noite fria
Um abraço apertado daquela guria
Noite que protege os amantes
Ilumina o caminho deste gaudério andante
Pois um dia ele cria coragem
E vai buscar ela mesmo em longa viagem
Vejo através dos quadros desenhados
Que emolduram a janela, bem traçados
O teu nome escrito entre as constelações
E viajo a imaginar-te nessas imensidões
Mesmo que estejas rodeada de nuvens escuras
Ou iluminada por trovoadas duras
Tu sempre serás a minha inspiração
Noite bela que me toca ao coração
Minha janela parece me fazer perceber
Que mesmo e buscando o saber
Tu nunca me revelarás toda a verdade
Mas te reverencio noite, sem maldade
O vidro da janela torna-se espelho
Quando o sentimento quase parelho
As inquietudes de uma vaga alma
Me fazem por um momento perder a calma
Irritado fico quando não a tenho
Busco nos céus apenas o desenho
De teu rosto emoldurado entre as estrelas
Dos quadros da janela que me deixam vê-las
O negro céu por mais escuro que esteja
Nunca conta-me quem me deseja
Por mais ímpeto que pareça
Ele apenas me diz: “esqueça”
Não acredito em acordes mal tocados
Pelos raros boêmios iluminados
Por algum candeeiro ou lampião
Vivem a tocar o que lhes toca o coração
Sempre que tu vens noite fria
Mesmo apesar de estar sombria
Eu te venero pelo teu poder
Compondo algumas palavras de meu ser
Uso o tracejado de tuas estrelas tantas
Como linhas para uma frase que me encantas
E escrevo mais e mais sem rumo certo
Querendo apenas um alguém por perto
Ah noite, se tu falasse por tua voz
Talvez hoje eu não estaria a sós
Com pensamentos em vezes vazios
E redigindo meus pensamentos frios
A tua madrugada que me embala
É a mesma rasgada a bala
Que minha alma sente
A maldade no coração dessa gente
Te vejo entre quadros pequenos
Noite que ofusca os venenos
E os transforma em textos altivos
Continuando assim, alguns poetas vivos.
Diôzer R. Dias
Sou fã dessa :D
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