Paysano! Pode olhar, é contigo mesmo
Quero lhe contar que há tempos
Venho rengueando, andando a esmo
Largado a vida, seguindo o vento.
Andando em lugares sombrios, gelados
Sem pala, chalé, ou... qualquer abrigo
Recebendo apenas mates muito amargos
E acolhido por poucos amigos.
Paysano! Venho de longe a buscar
Algo que não sei bem o que é
Talvez isso eu até possa comprar
Não sei se com dinheiro ou com fé.
Mas posso dizer dom toda certeza
De que busco algo muito importante
Sem valor e de imensa beleza
Busco uma amizade verdadeira e confiante.
Paysano! Sinceramente!
Eu achei que era fácil
Lidar com essa tal “GENTE”
Nesse mundo tão pequeno.
Dizia meu avô que esteve
Veja você, no desfeche de 45
Que muitas amizades obteve
E ainda hoje as mantém a finco.
Paysano! Me espelho em ti
Que passou a vida a sorrir
Desde os tempos de guri
Sorria até pra num truco mentir.
Você bem sabe que nesses dias
Sombrios em que estamos vivendo
Peleamos de peito aberto, a la cria
Só pra vê os guri crescendo.
Paysano! Ainda cevo mate
Pra um amigo sincero e leal
Eu servir no arremate
Enquanto desencilha o bagual.
Pode juntar os arreios aqui
Que eu também vou me chegando...
Meio pra aquele lado ali
E ouvir mais de perto o quero-quero cantar.
Paysano! Agora meu dia clareia
Por tuas histórias de esporas
E bolhadeiras, e da tua peleia
Que vem de horas e horas.
Ainda não sei teu nome
Deve ser mui estranho
Quem dirá o sobrenome
Mas teu respeito é de imenso tamanho.
Paysano! Pode olhar é contigo mesmo
Encontrado e vivendo um novo tempo
Hoje não mais ando a esmo
Já tenho amigos que vão e vem com o vento.
Mas um com a tua destreza
Ainda estou por conhecer
O que buscava? Encontrei com certeza!
Porém ainda busco mais, e um dia vou ter.
Quero lhe contar que há tempos
Venho rengueando, andando a esmo
Largado a vida, seguindo o vento.
Andando em lugares sombrios, gelados
Sem pala, chalé, ou... qualquer abrigo
Recebendo apenas mates muito amargos
E acolhido por poucos amigos.
Paysano! Venho de longe a buscar
Algo que não sei bem o que é
Talvez isso eu até possa comprar
Não sei se com dinheiro ou com fé.
Mas posso dizer dom toda certeza
De que busco algo muito importante
Sem valor e de imensa beleza
Busco uma amizade verdadeira e confiante.
Paysano! Sinceramente!
Eu achei que era fácil
Lidar com essa tal “GENTE”
Nesse mundo tão pequeno.
Dizia meu avô que esteve
Veja você, no desfeche de 45
Que muitas amizades obteve
E ainda hoje as mantém a finco.
Paysano! Me espelho em ti
Que passou a vida a sorrir
Desde os tempos de guri
Sorria até pra num truco mentir.
Você bem sabe que nesses dias
Sombrios em que estamos vivendo
Peleamos de peito aberto, a la cria
Só pra vê os guri crescendo.
Paysano! Ainda cevo mate
Pra um amigo sincero e leal
Eu servir no arremate
Enquanto desencilha o bagual.
Pode juntar os arreios aqui
Que eu também vou me chegando...
Meio pra aquele lado ali
E ouvir mais de perto o quero-quero cantar.
Paysano! Agora meu dia clareia
Por tuas histórias de esporas
E bolhadeiras, e da tua peleia
Que vem de horas e horas.
Ainda não sei teu nome
Deve ser mui estranho
Quem dirá o sobrenome
Mas teu respeito é de imenso tamanho.
Paysano! Pode olhar é contigo mesmo
Encontrado e vivendo um novo tempo
Hoje não mais ando a esmo
Já tenho amigos que vão e vem com o vento.
Mas um com a tua destreza
Ainda estou por conhecer
O que buscava? Encontrei com certeza!
Porém ainda busco mais, e um dia vou ter.
Diôzer R. Dias
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