A maior contradição da democracia brasileira (se é que existe realmente uma), em termos entende-se pela correta escolha dos “comandantes do estado maior”, pessoas as quais, com o único papel de representantes da maioria absoluta da população, hoje não mais o fazem, simplesmente cultivam seus pré-conceitos sobre assuntos dos quais são instigados a abandonarem por ideologias de partidos mil, não se sabe ao certo as razões e motivos, eles (a) simplesmente seguem as regras, o espaço para quem as descumpre é amplo, a rua. Votamos talvez pela obrigação e a pressão externa que nos demonstra na maioria das vezes as facetas de protestarmos não votando ou ignorando esse direito, porém, algumas consciências ainda funcionam, e é com esse intuito, buscando a vontade e a certeza (mesmo em sonhos) de mudanças que muitos brasileiros a cada dois anos dedicam parte de seu tempo a estudar propostas (mesmo que muitos depois da ação de votar, esqueçam em quem depositaram sua confiança), prefiro acreditar que nós Brasileiros, preocupados com a continuidade dessa “Terra Prometida Por Deus” - como já dizia algum navegador – e não apenas teclem números, mas demonstrem o respeito por este ato. A obrigatoriedade de uma escolha complicada é privilégio de muitos e levado a sério por poucos, visto que mesmo sendo obrigatório, muitos desrespeitam mais esta lei de suma importância, a obrigatoriedade extingue a democracia, porém se faz necessária. A imponência do governo, inibe muitos, enquadra todos em um mesmo patamar, diferenciando apenas os candidatos, que muitas vezes parecem implorar por votos, sou adepto a livre escolha, discuto, debato e argumento com amigos e conhecidos para que façam o mesmo que eu, votem conscientemente e cobrem após os resultados.
Diôzer R. Dias
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